FICHA TÉCNICA
Roteiro, produção e direção: Maria Odete Meotti de Bairros
Diretor de fotografia: Rafael Mazza
Técnico de som: Greco Nogueira
Produtora de set: Patricia Cortes
Assistente de Produção: Luna Bocchese Paiva
Editora: Márcia Medeiros, edt.
Assistente de edição: Felipe Romero
Diretor de atores: André da Costa Pinto
Diretora de arte: Giovana Bocchese Leal
Figurinistas: Maria Odete Bairros e Maria Luiza Ravanello
Costureiras: Gessir Cavazola, Onilda Bernardi e Norma Carlesso
Fotógrafo still: Ratão Diniz
Colorista: Glauco Guigon (Yellow Bunker)
Efeitos: Irson Barbosa
Editor de áudio e mixagem: Bernardo Gebara
Arte do título: Analúcia Godoi
Assistente: Gustavo Miaciro
Elenco: Gustavo Chermont, Elizangela Zulian, Maria Luiza Rech Ravanello, Cristian Peretti, Gustavo Martello, Nanny Bocchese
Ficção: Uma família de imigrantes italianos mantém por várias gerações a tradição de receber amigos, parentes e vizinhos em sua casa para o Filó. Juntos, em torno da mesa farta, comemoram a vida e mantêm as tradições de seus antepassados.
“Logo após anoitecer, ouvia-se um canto em Italiano, e no meio do mato apareciam pessoas carregando tição ou ferral para espantar os animais e iluminar o caminho. As vozes felizes eram ouvidas por outras famílias que rapidamente se juntavam aos caminhantes. Todos seguiam cantando felizes até chegar na casa ou salão de igreja onde todos se reuniam”.
Conheça Antônio Prado: Fundação: 11 de fevereiro de 1899 / Localização: nordeste do rio do Grande do Sul, próximo a Caxias do Sul, a 184 km de Porto Alegre / 12.833 habitantes / 347,617 km²
História: Até 1880, a floresta milenar que revestia o território do município de Antônio Prado era percorrida apenas por indígenas tapes e coroados (caingangues), que se alimentavam dos frutos dos imensos pinhais. Foi por volta deste ano que Simão David de Oliveira se estabeleceu na margem direita do rio das Antas. Ele viera a pé de São Paulo, adentrando o território gaúcho por Vacaria. A picada conhecida como Passo do Simão daria acesso à nova colônia italiana chamada Antônio Prado.
Colônia Italiana: Antônio Prado foi a sexta e última das chamadas antigas colônias da imigração italiana. Com a criação da colônia, começaram a ser destinadas verbas públicas para abertura de estradas, medição de terras, construção de balsas e de barracões para o transporte e acolhimento de mais de mil famílias de colonos. Datam das primeiras décadas da colônia os bens arquitetônicos tombados como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no final da década de 1980.
Origem do nome: O nome foi dado em homenagem a Antônio da Silva Prado, fazendeiro paulista que, como Ministro da Agricultura da época, promoveu a vinda dos imigrantes italianos ao Brasil e instalou núcleos coloniais no Rio Grande do Sul.
Patrimônio Tombado: Antônio Prado possui o maior e o mais completo conjunto arquitetônico da colonização italiana no Brasil, com 48 imóveis do centro urbano tombados pelo IPHAN. Outros imóveis na zona rural de Antônio Prado igualmente sobreviveram ao tempo e se revestem de grande valor histórico e arquitetônico, como marcos da colonização italiana no sul do Brasil. Em 1995, a cidade recebeu a equipe de filmagens de O Quatrilho, segundo filme brasileiro a ser indicado ao Oscar. Algumas ruas da área central tiveram os paralelepípedos cobertos de terra e os postes de iluminação foram retirados para que fossem recriadas as ruas da cidade de Caxias do Sul no início do século XXI.
Gemellaggi: Em 2013, aconteceu a assinatura dos tratados de cidades irmãs (gemellaggi) entre Antônio Prado, Rotzo (Província di Vicenza) e Cavaion Veronese (Província di Verona). O gemellaggio consiste na união de cidades entre Brasil e Itália, proclamando-as cidades irmãs, tendo por objetivo manter laços permanentes que permitam intercâmbios em diversas áreas, aprofundando sentimentos de fraternidade e amizade entre as cidades e nações.
Nasceu em 1972. Ensino Superior. Administradora.